Helena D´Angelo
Musicoterapeuta
No Brasil atualmente já existem estudos direcionados ao ruído e
seus efeitos, como por exemplo, pesquisadores de Belo Horizonte confirmam
que o ruído pode afetar de forma direta ou indireta, através de estresse ou
perturbações no ritmo biológico, gerando distúrbio do sono e da saúde, em
geral, no cidadão urbano.
Conforme CLARK (1992), o ruído é um incomodo e COSTA & CRUZ
(1994) completam que, em grande quantidade e de forma constante, torna-se
mais que um incomodo, passando a ser agente causador de doenças.
Em seus estudos PIMENTEL-SOUZA (1992) cita SELYE (1965) que
atribui ao ruído estressante três fases, que promovem efeitos psicofisiológicos nocivos e
fisiológicos decorrentes da atividade simpática e hipotálamo-hipofisária. A
primeira fase (estresse agudo) caracteriza-se por resposta do SNA simpático
com liberação de norodrenalina no sangue. A segunda fase (estresse crônico)
representa o período de resistência, quando o organismo adapta-se ao agente
agressor, permanece defendendo-se e passa a liberar mais adrenalina que, em
conjunto com a anterior, constituem os hormônios do medo, raiva e da
ansiedade. A terceira fase (estresse de exaustão) corresponde ao período préagônico,
com permanência das secreções destes hormônios e queda das
gonadrotrofinas e oxitocinas, afetando a persistência, comportamentos sociais e
sexuais, levando à depressão psicológica, à deficiência imunológica, à
desintegração orgânica, óssea, muscular etc.
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