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Formada pelas Facudades Metropolitanas Unidas em Musicoterapia. Atuante nas áreas organizacionais, com o foco em qualidade de vida. Clínica, com ênfase em pacientes com stress, ansiedade, depressão, insónia e dores crônicas. Realizou palestras e Workshops. Participou no projeto de iniciação musical para deficientes visuais , (PRONAC). Todos os artigos poderão ser publicados somente com a autorização dos autores. Visite nosso site: www.saudemusical.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Efeitos nocivos não-audíveis

Helena D’ Ângelo

Musicoterapeuta


Segundo Lívia Esmália Carneiro do Carmo em sua monografia: “Efeitos do ruído ambiental no organismo humano e suas manifestações auditivas”, cita que.
deve-se considerar que o indivíduo
urbano encontra-se dia-a-dia em exposição ao ruído, seja de forma direta ou
indireta e, consequentemente, há a promoção de estresse ou perturbação do
ritmo biológico, gerando transtornos, tais como:

• Transtornos da Habilidade de executar atividades.
Em provas de habilidade foi demonstrado que com a exposição ao
ruído contínuo, existe a diminuição do rendimento e eficiência, elevando o
número de erros, e um provável aumento de acidentes por conseqüência da
redução da habilidade.

• Transtornos Neurológicos.
Especialistas nesta área citam como alterações o aparecimento de
Tremores nas mãos, diminuição da reação aos estímulos visuais, dilatação
pupilar, motilidade e tremores dos olhos, mudança na percepção visual das
Cores de desencadeamento ou piora de crises de epilepsia.

• Transtornos Vestibulares
Durante a exposição do ruído ou mesmo após, muitos indivíduos
apresentam alterações tipicamente vestibulares, descritas como vertigens, que
podem ou não ser acompanhadas de náuseas, vômitos e suores frios,
dificultando o equilíbrio e a marcha, nistagmos, desmaios e dilatação das
pupilas.

• Transtornos Digestivos
SELIGMAN (1997) cita GÓMEZ (1983), BORG (1981) afirmam que
pode-se encontrar diminuição do peristaltismo e da secreção gástrica, com
aumento da acidez, seguidos de enjôos, vômitos, perda do apetite, dores
epigástricas, gastrites e úlceras e alterações que resultam em diarréia ou
mesmo prisões de ventre.

• Transtornos Cardiovasculares
Indivíduos submetidos a elevados níveis de ruído (acima de 70 dB)
Podem sofrer constrição dos pequenos vasos sangüíneos, reduzindo o volume
de sangue e conseqüente alteração em seu fluxo, causando taquicardia e
Variações na pressão arterial.

• Transtornos Hormonais
COSTA (1994) relata que a produção dos “Hormônios de Estresse”
É alterada quando o indivíduo é submetido à tensão em ambientes com níveis
elevados de ruído, existindo um aumento dos índices de adrenalina e cortizol
plasmático, com possibilidades de desencadeamento de diabetes e aumento de
prolactina, com reflexo na esfera sexual.

• Transtorno do Sono
RICHTER (1966) citado por SELIGMAN (1997), considera que o
ruído interfere na profundidade e qualidade do sono, surtindo efeitos
desastrosos ao dia-a-dia, com visíveis alterações no trabalho e mesmo na vida
Social.

• Transtornos Comportamentais
O ruído gera alterações neuropsíquicas, com mudanças na conduta.
e no humor, falta de atenção e de concentração, cansaço, insônia e inapetência,
cefaléia, redução da potência sexual, ansiedade, depressão e estresse.
Neste caso a Musicoterapia exerce duas funções:
Avaliar o ambiente de trabalho, realizando uma pesquisa acústica ambiental e individual.
Apoiar o colaborador nos aspectos psicológicos refletidos já pelos resultados obtidos.
Por conseqüência da implantação da musicoterapia com estes focos, pode-se afirmar o aumento da qualidade de vida e a redução do estresse das doenças psicossomáticas geradas pelos ruídos.


Saúde Musical

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