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Formada pelas Facudades Metropolitanas Unidas em Musicoterapia. Atuante nas áreas organizacionais, com o foco em qualidade de vida. Clínica, com ênfase em pacientes com stress, ansiedade, depressão, insónia e dores crônicas. Realizou palestras e Workshops. Participou no projeto de iniciação musical para deficientes visuais , (PRONAC). Todos os artigos poderão ser publicados somente com a autorização dos autores. Visite nosso site: www.saudemusical.com

domingo, 25 de julho de 2010

Musicoterapia na Qualidade de Vida em Organizações

Helena D´Angelo
Musicoterapeuta

A musicoterapia organizacional foca duas vertentes principais:
O ambiente de trabalho, as relações estabelecidas e nos programas específicos da empresa. O segundo foco visa o apoio e a prevenção de doenças ocasionadas pelo trabalho, como o stress, insônia, sedentarismo, entre outras doenças ocupacionais.
É de extrema importância um trabalho interdisciplinar dentro da organização, seja com o musicoterapeuta, com o médico, assistente social, com o psicólogo, com a segurança no trabalho, com o gerente e ou diretor de recursos humanos, enfim, a pessoa que esteja mais implicada e voltada aos programas da qualidade de vida na empresa e envolvida em uma gestão de programas à saúde, programas preventivos, qualidade de vida no trabalho e no desenvolvimento humano.
O objetivo principal da musicoterapia organizacional é a saúde integrativa, que implica em consultas para avaliar, organizar os planos de ação, investigar quais as técnicas mais compatíveis com o ambiente e avaliar objetivamente os resultados tanto para o colaborador, quanto para a empresa.
Segundo pesquisa, observou-se que o preenchimento de dados relativos à cultura musical do funcionário já foi em si uma ação motivacional, melhorando o diálogo e a auto-estima dos funcionários que preencheram a ficha naquele departamento de uma multinacional, sediada em São Paulo.
É muito importante para a musicoterapia um diagnóstico organizacional, com levantamento de alguns dados como:
Quais os programas de qualidade de vida já aplicados na empresa? E quais foram os resultados obtidos?
São programas com características de uma ação isolada ou envolvem várias áreas, com acompanhamento e levantamento de dados?
Como é feita a comunicação interna desses programas? E o acesso desses colaboradores aos médicos, psicólogos, administradores, chefes de departamento?
Existe um levantamento do número de visitas ao ambulatório e afastamento por doença e ou sintomas de stress, insônia e ou dores musculares?
Há um questionário de avaliação de clima organizacional?

“Considerando que há pesquisas e estudos de melhorias das práticas de gestão pública que afirmam que o ingrediente chave para aperfeiçoar as atividades organizacionais é a motivação, que deriva de um sentimento de responsabilidade pessoal em relação à melhoria da gestão e ao bem estar coletivo.”
A musicoterapia organizacional deve ser contemplada como um indicador de avaliação específico, com as queixas mais freqüentes dos colaboradores, que indiquem o grau de satisfação quanto à diversos aspectos, principalmente físicos, sociais e criativos.

A musicoterapia deve se aliar com a saúde ocupacional, com a prevenção primária e com a gestão pessoal.
A empresa que implanta a musicoterapia organizacional, já possui uma postura pró-ativa, preventiva, isto é, não espera a doença se instalar no colaborador, conseqüentemente, diminuindo gastos e prejuízos, valorizando a saúde e o capital humano.
“ Uma intervenção em musicoterapia na empresa implica numa saída do sistema de controle com uma potência de imprimir outras relações com o próprio espaço e com o tempo, o tempo da escuta de si mesmo, da música, da voz. Com potencial para estender essa escuta que tenta escapar dos sistemas de controle e se colocar mais criativo e espontâneo nas relações, no humor, no clima organizacional, melhorando a saúde do ambiente de trabalho.”
A musicoterapia dentro da organização proporciona uma visão de saúde integrada, com enfoque na alimentação, sono, contra o sedentarismo, acidentes, dependência química e outros fatores que aparecem dentro da organização.
construção de algo criativo, inventivo, pensado e vivido.

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