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Formada pelas Facudades Metropolitanas Unidas em Musicoterapia. Atuante nas áreas organizacionais, com o foco em qualidade de vida. Clínica, com ênfase em pacientes com stress, ansiedade, depressão, insónia e dores crônicas. Realizou palestras e Workshops. Participou no projeto de iniciação musical para deficientes visuais , (PRONAC). Todos os artigos poderão ser publicados somente com a autorização dos autores. Visite nosso site: www.saudemusical.com

domingo, 1 de novembro de 2009

A Musicoterapia como nova aliada na cura de doenças

Helena D’Angelo

Musicoterapeuta

É difícil imaginar alguém que não goste de música. Ela nos acompanha desde muito cedo. Todo ser humano traz dentro de si uma memória musical, o que cientificamente se denomina de identidade sonora. Quem de nós, consciente ou inconscientemente, já não associou momentos da vida a uma determina música, seja quanto à melodia, ao ritmo ou à harmonia? Não haveria nenhum exagero em se afirmar que nossa vida é um enredo, todo ele acompanhado por uma trilha sonora.

A Musicoterapia é a ciência que se utiliza particularmente de informações de nosso passado sonoro no tratamento de diversas moléstias.

O processo musicoterápico, ministrado por um profissional graduado em Musicoterapia, visa criar canais de comunicação, não verbais, com o paciente. Dito processo possibilita a ampliação da acuidade perceptiva e criativa, promovendo, dessa forma, relaxamento, bem-estar e, principalmente, acesso a conteúdos, pensamentos, sentimentos e sensações, as quais muitas vezes não são facilmente detectadas e atingidas em um processo terapêutico puramente verbal. A música atua diretamente na região cerebral, onde se localizam as nossas emoções, motivações, afetividade e prazer, atua, portanto, no sistema límbico.

A Musicoterapia pode contribuir para a cura de várias doenças ou ainda como meio de promover do bem-estar do ser humano, da fase intra-uterina à velhice. É empregada, com sucesso, no tratamento de dores crônicas, ansiedade, estresse, depressão, distúrbios do sono, déficit de atenção e aprendizagem, distúrbios de comportamento, bem como, ainda, na terapia de moléstias como o mal Alzheimer e na recuperação de dependentes químicos.

A Musicoterapia é usada também profilaticamente, ou seja, preventivamente, possui, pois, uma postura pró-ativa, isto é, não espera que a doença acometa o indivíduo para tratá-lo, consequentemente, valoriza a saúde e a qualidade de vida das pessoas, no seu dia a dia.

O processo musicoterápico, portanto, visa à saúde integrativa, independentemente de haver qualquer tipo de patologia já instalada no indivíduo.

Hoje, hospitais, clínicas de repouso, asilos e escolas já vêm colhendo os benefícios que a Musicoterapia pode propiciar. Até mesmo empresas, que buscam a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários, dela se valem com excelentes resultados práticos.

Um exemplo atual dessa aplicação, e que vem gerando muitos benefícios, é a adoção da Musicoterapia em organizações empresariais, com resultados eficazes na prevenção de doenças e na valorização da saúde de seus colaboradores.

Além disso, minimiza gastos e prejuízos, no âmbito da empresa, ao contribuir para a diminuição de ausências ao trabalho, por motivos relacionados à saúde, promovendo, ainda, aumento da produtividade e, até mesmo, a diminuição significativa dos índices de acidentes do trabalho.

Uma empresa que insere a Musicoterapia em sua realidade organizacional revela uma visão ampliada das necessidades reais para o sucesso de seu empreendimento, com a consciência da importância da valorização da saúde de seus colaboradores para alcançar amplamente seus objetivos, inclusive no que tange ao cumprimento de suas funções sociais.

Saúde Musical

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